quinta-feira, 16 de junho de 2011

ALUNOS SENSIBILIZADOS PARA AS DEPENDÊNCIAS

Ontem foram dados a conhecer os resultados do projecto Atlante nas escolas. O moderador do debate foi o director regional de Educação e os oradores foram professores coordenadores deste programa nas escolas.
No segundo dia da XI Semana Regional de Prevenção das Toxicodependências foi a vez dos professores responsáveis pelo projecto Atlante, nas escolas de Santana, Machico, Camacha e Curral das Freiras, falarem do impacto que este programa de prevenção das toxicodependências tem junto dos alunos.
O debate, denominado "Fórum Atlante", teve como moderador o director regional de Educação que, em declarações à comunicação social, explicou que este projecto decorre nas escolas do 2.º e 3.º ciclos da Região desde 2005 e conta com a coordenação do Serviço de Prevenção de Toxicodependências.
Uma vez que, tal como já diz o ditado, "mais vale prevenir do que remediar", Rui Anacleto entende que a «sensibilização é fundamental e isso é o que temos feito juntas escolas. Pelo "feed-back" que temos recebido das escolas esse objectivo tem vindo a ser cumprido».
Da mesma opinião é Maria Nazaré Freitas, uma das formadoras do programa Atlante. A responsável referiu que as formações dadas aos professores, em oito sessões, servirão para «dotar os alunos de competências que lhes permitam decidir por si próprios e tomar decisões acertivas».
Ana Luísa Ascenso, responsável pelo projecto na Escola Básica e Secundária de Machico, foi uma das oradoras neste fórum. Também nesta escola, os alunos são sensibilizados para a prevenção das dependências, não só a nível das substâncias tóxicas mas também de hábitos de vida saudável e promoção da auto-estima. Um projecto que, confessa, «está a ser muito gratificante» porque «acabamos por sentir que os alunos se interessam pelo assunto».
Para Artur Silva, docente na Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos do Curral das Freiras, o projecto nesta freguesia incide-se mais a nível do álcool e do tabaco pois são as dependências que vão mais ao encontro da realidade da localidade. Embora as drogas sejam também abordadas nas sessões, «o objectivo é fazer com que os jovens sintam que podem desabafar, contar as suas experiências e os casos que conhecem», explicou o professor. Apesar de haver uma resistência inicial em falar destes temas, Artur Silva frisou que no final esse "gelo" é quebrado e os resultados são muito positivos.

In Jornal da Madeira

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